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CAPELANIA HOSPITALAR

CAPELANIA HOSPITALAR

 

 

  1. CAPELANIA HOSPITALAR

 

Capelania Hospitalar é um projeto voluntário sem fins lucrativos, de caráter religioso, beneficente, sem qualquer vínculo partidário ou empregatício, garantido pela Lei nº 4.522, de 18/10/2005, em hospitais públicos e privados.

A finalidade é assistir espiritualmente aos pacientes hospitalizados, que assim desejarem, por meio de visitas leito a leito, apoio pré e pós cirúrgico, terapias de urgência (UTI/CTI), assistência a pacientes terminais, assistência a familiares e/ou acompanhantes e também aos profissionais e estudantes de saúde. Além de desenvolver atividades de artesanato e música dentro do hospital. Enfim é um lindo ministério!

 

7.1 O CAPELÃO HOSPITALAR

 

O Capelão Hospitalar é o religioso devidamente qualificado, que cuida da assistência religiosa e espiritual dentro do hospital, quer seja dos doentes ali internados, seus familiares e/ou acompanhantes, dos profissionais da saúde e outros funcionários das diversas áreas administrativas.

O hospital é uma instituição que busca uma cura física. É preciso respeitar o ambiente, a estrutura hospitalar e o trabalho dentro das normas estabelecidas. A Constituição Brasileira dá ao capelão o direito de atender os doentes, porém não é um direito absoluto. Deve-se estar atento às normas de cada instituição desenvolvendo o trabalho numa forma que não atinja os direitos dos outros.

Importante: • A identificação na portaria

  • A apresentação no Posto de Enfermagem • A permissão da família/acompanhante

O serviço de capelania hospitalar é composto de:

  1. a) Capelão
  2. b) Capelães auxiliares
  3. c) Visitadores

 

É um serviço que deve ser feito com todo coração e competência. Da mesma forma que um missionário se prepara em várias áreas quando planeja atuar num outro país, o trabalho que é realizado nos hospitais considera tal preparo. Os hospitais são campos missionários onde se fala outra linguagem, têm cultura e características que lhe são próprias.

Os visitadores e os capelães vão aos hospitais desprovidos de todo tipo de preconceito e com a certeza de que são meros instrumentos nas mãos de Deus. É importante neste trabalho que se tenha vocação (chamado de Deus), paciência e intimidade com Deus. E necessário ter flexibilidade para atender as exigências de cada instituição. É fundamental que a equipe de capelania siga as regras, além de ter boa saúde, autocontrole e “amar” ir ao hospital.

 

7.2 OBJETIVOS DO MINISTÉRIO DE VISITAÇÃO HOSPITALAR

 

 Levar conforto em hora de aflição e transmitir ensinos bíblicos, a fim de que cada pessoa que passe pelo hospital tenha um encontro pessoal com Jesus Cristo.

 Compartilhar o amor de Deus através de palavras ou gestos. Às vezes, basta ficar ao lado de um enfermo com bastante dor apenas segurando-lhe a mão. Para tanto, é preciso estar sensível às oportunidades que surgem.

 Enquanto as igrejas abrem suas portas duas a três vezes por semana, os hospitais permanecem com suas portas abertas todos os dias sem interrupção.

 As pessoas reconhecem durante a enfermidade, de um modo especial, a necessidade de Deus. Estatísticas informam que 85% das pessoas doentes lembram-se mais de Deus.

 A internação é um momento de crise, constituindo-se uma grande oportunidade para o encorajamento e conforto.

 Outros motivos: a grandeza da obra; a situação dos homens sem Deus; a ação do inimigo ceifando o corpo e a alma.

 

7.3 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA VISITAÇÃO LEITO A LEITO

 

  1. a) Para que ir ao hospital? Para transmitir o amor de Deus.

 

  1. b) Como ir ao hospital? Com roupas adequadas (evitar transparências, cores vibrantes, de preferência usar jaleco), não usar acessórios.

 

  1. c) O que levar ao hospital? Revistas evangélicas, meditações, porções dos evangelhos ou o Novo Testamento.

 

  1. d) O que fazer no hospital?

 

1) Dirigir-se ao balcão de enfermagem apresentando-se e informando o motivo da visita e solicitando informações sobre os pacientes do setor (pacientes com restrição ou impossibilitados de receber visitas etc.).

2) Ao entrar nas enfermarias avaliar se é o momento de entrar.

3) Apresentar-se ao paciente/acompanhante, explicando o motivo da visita (certificando-se de que ele a aceite).

4) Priorizar os pacientes interessados.

5) Centralizar o doente e não a doença.

6) Demonstrar interesse pelo paciente.

7) Falar em tom normal, jamais cochichar ou gritar.

8) Conversar sobre atualidades.

9) Ceder a vez para médicos e enfermeiras.

10) Respeitar as idéias religiosas diferentes.

11) Manter boas relações com outras capelanias do hospital.

12) Falar do amor de Deus, nunca da igreja.

13) Oferecer-se para orar pelo paciente, e fazê-lo se ele permitir.

 

  1. e) O que “NÃO” fazer no hospital?

 

1) Acordar o paciente.

2) Conversar com dois pacientes ao mesmo tempo.

3) Chorar na frente do paciente.

4) Tocar no paciente.

5) Regular soro, dar remédio ou água.

6) Sentar na cama do paciente.

7) Mexer nos objetos pessoais do paciente.

8) Cansar o paciente.

9) Levantar as mãos para orar (imposição de mãos).

10) Prometer cura.

11) Ungir com óleo.

12) Banalizar o sofrimento do paciente.

 

7.4 PASSAGENS BÍBLICAS APROPRIADAS

 

Consolo e Esperança

Sl. 23 – “O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará...”

Sl. 34:7a – “Descansa no Senhor e espera Nele...”

Sl. 51 – “Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade..”

Is. 40 – “Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus”

Is. 53:4 - “Verdadeiramente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades...”

Mt. 5:1-12 – “Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.”

Rm. 5:1-5 – “Sendo, pois justificados pela fé, temos paz com Deus...”

Rm. 8:28 – “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam 3) Apresentar-se ao paciente/acompanhante, explicando o motivo da visita (certificando-se de que ele a aceite).

4) Priorizar os pacientes interessados.

5) Centralizar o doente e não a doença.

6) Demonstrar interesse pelo paciente.

7) Falar em tom normal, jamais cochichar ou gritar.

8) Conversar sobre atualidades.

9) Ceder a vez para médicos e enfermeiras.

10) Respeitar as idéias religiosas diferentes.

11) Manter boas relações com outras capelanias do hospital.

12) Falar do amor de Deus, nunca da igreja.

13) Oferecer-se para orar pelo paciente, e fazê-lo se ele permitir.

 

Grandes Promessas

Mt. 6:33 – “Buscai primeiro o reino de Deus...e todas as demais coisas serão acrescentadas.”

Mt. 11:28 – “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei.”

Mt. 28:20 – “...e eis que Eu estou convosco todos os dias...”

Rm. 8:32 – “Aquele que nem mesmo o Seu próprio Filho poupou, como não nos dará também com Ele todas as coisas.”

Hb. 7:25 – “...Ele pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus.”

Fp. 4:6-7 – “Não estejais inquietos por coisa alguma... e a paz de Deus que excede todo o entendimento guardará os vossos corações... em Cristo.”

O caminho da salvação:

Todos pecaram: Rm. 3:23; I Jo. 1:8; Ec. 7:20

O pecador está perdido: Rm. 6:23; Ez. 18:4; Jo. 8:24; Jo. 3:18

O pecador não pode salvar-se a si mesmo: Rm. 3:10-12; Ef. 2:8-9; I Pe. 1:18-19

Cristo morreu pelos nossos pecados: Rm. 5:8; Is. 53:-5-6; Jo. 1:29

Somos salvos pela fé em Jesus: Ef. 2:8-9; At. 16:31; Jo. 5:24; Jo. 3:16

 

7.5 O INÍCIO DA CONVERSAÇÃO COM O PACIENTE

 

Por mais que tentemos imaginar como será o contato com o paciente, só o saberemos de fato quando tivermos que fazê-lo. Parece algo simples, mas na prática, para se iniciar uma conversação com alguém que não o conhece e não o convidou não é tão fácil. E, no hospital, constantemente, vamos ter contato com quem não nos conhece.

Para o paciente não é muito fácil entender o motivo de nossa visita e do nosso interesse por ele. Por isso, é muito importante que no primeiro contato venhamos a aproveitar bem os minutos iniciais para explicarmos qual é o nosso trabalho e nossa responsabilidade junto ao hospital.

Procuramos atentar para o nome do paciente junto ao leito, chamando-o pelo nome. Apresentamo-nos fazendo um breve relato sobre o nosso trabalho e perguntamos ao paciente se ele aceita a nossa visita. Se a resposta for positiva daremos então início à conversação, procurando fazer perguntas abertas favorecendo, assim, o diálogo e a exposição de suas necessidades.

Se percebermos que a nossa presença não é bem-vinda, não insistimos. Perguntamos ao paciente se ele concorda que anotemos o seu nome para oração e, se ele permitir, oramos em sua presença também. Lembrando que é importante deixarmos a porta sempre aberta para o próximo capelão (ou evangelista). Geralmente, para que uma pessoa seja alcançada pelo amor de Deus muitos lhe são enviados. Você lembra quantos foram até você?

 

Atentemos para o fato de que o visitador corre o risco de ser inoportuno, se o paciente não entender o que é o trabalho da capelania e o que faz ali, pois deverá desejar a sua permanência. Não basta para isso aquela apresentação formal do tipo: “Prezado senhor, eu sou a capelã Fulana e trabalho neste hospital”. Será que o paciente entendeu alguma coisa? Será que ele sabe o que faz um capelão, por exemplo?

Muito mais do que uma simples apresentação, estes primeiros instantes servem para que o capelão explique ao enfermo o que é o serviço de capelania do hospital, como ele funciona e qual a sua própria função. Faça um breve relato do seu trabalho. Isto deverá motivar o paciente a desejar receber o acompanhamento do capelão. O foco central da conversa deve ser sempre o paciente, mas algum tipo de estruturação pode ser necessária para começarmos o trabalho. Algum objeto percebido em sua cabeceira, por exemplo, pode nos dar subsídio para iniciar a conversação com pessoas muito fechadas.

Não daria certo deixarmos por conta do paciente o desenvolvimento de uma conversa com quem ele não conhece e a quem ele não convidou. Por certo, ele seria totalmente evasivo e superficial. A verdade é que se o paciente não sabe exatamente qual o nosso objetivo, não saberá como se comportar diante de nós. Quando um médico pergunta “como vão as coisas”, ele sabe exatamente como responder por que sabe a que o médico está se referindo. Mas, se um capelão, a quem ele não conhece e nem compreende, lhe faz a mesma pergunta, o paciente não saberá o que responder, porque não sabe o que esta pergunta significa.

Podemos perguntar como anda a sua vida espiritual, de que maneira ele tem se comunicado com Deus.

O tipo de instrução que sugerimos não implica em sermos formais ao extremo e nem em transferirmos o foco da atenção do paciente para nós mesmos. Apenas estamos convencidos de que uma apresentação simples, calorosa, mas direta, deixará o paciente muito mais à vontade em nossa presença e isto abrirá portas para uma conversação genuína.

 

7.6 ESCUTAR – UMA ARTE

 

  • Nas definições do dicionário, Ouvir é: perceber, entender (sons, ruídos) pelo sentido da audição; e Escutar é: tornar-se atento para ouvir; dar ouvidos a; prestar atenção para ouvir alguma coisa.

 

O capelão acolhe, e para tal precisa desenvolver a arte de escutar, para fazê-lo com qualidade e com respeito, mesmo que não tenha como resolver o problema do outro. Deve estar pronto para, a partir da escuta bem feita, lançar uma palavra de conforto e esperança, que sempre cai bem.

Escutar é uma arte que pode ser desenvolvida. E, alguns princípios, se postos em prática, nos ajudarão a crescer na arte de escutar e, consequentemente, na habilidade de ajudar as pessoas. Precisamos nos empenhar em aperfeiçoar nossas atitudes a cada encontro.

 

Se praticarmos 6 princípios básicos para estruturar este relacionamento, certamente seremos bem sucedidos em nossos objetivos:

 

1) ANALISAR NOSSA PRÓPRIA ATITUDE

  • Avalie e reflita as emoções (sua e do paciente) e procure manter o controle quanto à agressividade, a timidez, a passividade e a impaciência.
  • Qual é a sua atitude em relação à pessoa com quem está conversando? Você tem preconceito dela? Tem medo dela?
  • A situação de saúde causa repugnância dentro de você?
  • Existe qualquer hostilidade entre vocês? Você realmente se importa com esta pessoa?
  • Ao ver alguém sofrendo, lembre-se que as suas reações emocionais negativas podem ser detectadas pelo doente ou seus familiares. Busque discernimento e sensibilidade na conversação. Seja paciente para escutar enfermos e familiares (acompanhantes).
  • Tudo isto vai afetar o significado do que você ouvirá dela. As palavras perdem seu sentido, quando nossas atitudes não permitem que escutemos com objetividade.
  • Precisamos desenvolver uma atitude de aceitação da pessoa e do que ela diz, sem julgá-la ou condená-la. Não devemos defender qualquer posição nossa, mas tentar ouvir o que o outro quer revelar.

 

2) FOCALIZAR NOSSA ATENÇÃO PRINCIPALMENTE NA VOZ E NOS OLHOS DO OUTRO

  • Concentre-se em atender às necessidades daquela pessoa diante de você.
  • Escute com os olhos, de forma discreta, para sentir a pessoa e o ambiente e modere os seus gestos.
  • Repare a voz do paciente, que estado emocional ele revela? Uma voz baixa ou uma voz monótona pode indicar nervosismo. Um falar depressa e em voz alta pode indicar um espírito agressivo, e pode ser que ele não queira deixar você falar muito. Você poderá dizer: “pela sua voz, tenho a impressão de que está muito...”
  • Podemos utilizar de técnicas da comunicação não verbal através de gestos corporais e expressões faciais, muito úteis para lidar com pessoas fechadas.
  • Livros indicados: “O Corpo Fala” (Pierre Weil e Roland Tompakow) / A Comunicação não Verbal (Flora Davis).

 

3) DESENVOLVER A CAPACIDADE DE AVALIAR OS SENTIMENTOS DO PACIENTE habilidade de ajudar as pessoas. Precisamos nos empenhar em aperfeiçoar nossas atitudes a cada encontro.

Se praticarmos 6 princípios básicos para estruturar este relacionamento, certamente seremos bem sucedidos em nossos objetivos:

 

4) APRENDER A INTERPRETAR E VERBALIZAR AS EMOÇÕES QUE VOCÊ ESTÁ RECEBENDO

  • É preciso fornecer ao paciente um feedback das emoções que ele está transmitindo. Ele ficará satisfeito se você revelar que entendeu o problema dele. Isso não significa apenas repetir literalmente o que a pessoa já disse, mas interpretar o sentido das palavras usadas e os seus sentimentos e depois verbalizá-las com suas próprias palavras.
  • Não queira forçar o doente a se sentir alegre nem o desanime. Aja sempre com naturalidade.
  • Não dê a impressão de estar com pressa, nem se demore até cansar o doente.
  • O capelão precisa ajudar o paciente a reconhecer a importância do hospital e das pessoas imbuídas na sua recuperação. Precisa demonstrar interesse na recuperação do paciente e na sua necessidade de ser ouvido. Aquele que se sente esquecido e desprovido de sorte será “socorrido” pelo capelão.

 

5) EVITAR AGRESSIVIDADE

  • Não domine a conversa. Lembremos que a nossa missão é ouvi-lo e confortá-lo. Quando falamos muito, a pessoa se confunde.
  • Não discuta, nem revele hostilidade ou ressentimento.

 

  • Não tente manipular as pessoas, nem enganá-las.
  • Jamais julgue ou debata com o paciente algo pessoal de sua vida. Busque exercer a misericórdia sendo firme para apoiá-lo no que necessita. Respeite a sua crença e o seu ponto de vista. Devemos trazer o paciente a pensar no Deus de amor.
  • O paciente está sensibilizado pelo estado em que se encontra e não pode, de forma alguma, ser confrontado. Mas, consolado, amparado em seus medos e incertezas quanto às circunstâncias.

 

6) EVITE A PASSIVIDADE E A TIMIDEZ EXAGERADA

  • Não precisamos concordar com tudo que o paciente diz. É mais importante entender o que ela diz, do que criar uma impressão favorável.
  • Não é necessário que a pessoa fique totalmente despreocupada. As soluções dos problemas vêm por meio das tensões.
  • Não seja passivo como uma esponja. Demonstre interesse e participação no diálogo e esteja preparado para responder.
  • Não se prenda aos detalhes da conversa. Identifique as informações básicas para compreender o interlocutor.
  • Todas as nossas iniciativas, a maneira como conduziremos a conversa com o paciente irá depender da habilidade que tivermos na escuta. Por isso, a importância de desenvolvermos esta habilidade.

 

7.7 NORMAS PARA UMA ESCUTA EFICAZ

 

  • Escutar é um processo. Você precisa identificar-se com a pessoa que fala.
  • Se a pessoa tenta diminuir o problema isso pode revelar falta de confiança em sua ajuda ou ausência de auto-estima.
  • Alguns problemas podem não nos parece sérios, mas devemos reconhecer que ele é sério para a pessoa que está sofrendo com ele.
  • Demonstre compaixão e aceitação, ainda que suas convicções pessoais sejam diferentes.
  • Se o paciente lhe apresentar um problema que lhe parece insolúvel, aceite seu estado de confusão e ajude-o observar os diferentes aspectos do problema: sua origem, quem esta envolvida nele, possível soluções, etc.
  • Ajude-o a assumir a responsabilidade por suas decisões.
  • Demonstre amizade e interesse. O problema é grande? Leve a carga com a pessoa até que ela possa levá-la sozinha.
  • Procure dividir o problema em várias partes para atacá-las separadamente.
  • Dê oportunidade para a pessoa esclarecer sua posição. Isto facilitará a compreensão dos problemas e como solucioná-los.

 

  • Se descobrir contradições na conversa revele-as à pessoa, com muita sabedoria evitando colocá-la como mentirosa. Isto a ajudará a se sentir menos confusa e ansiosa.
  • Pergunte se ela já enfrentou um problema semelhante no passado. Ela poderá recordar que tem habilidade para superar a situação, como já aconteceu.
  • Apresente várias alternativas para resolver o problema. Mas, evite conselhos estereotipados. E anime a pessoa a restabelecer relações com pessoas de importância em sua vida (parentes, amigos, pastor)
  • Evite perguntas com respostas premeditadas fazendo perguntas “abertas”.
  • Enfatize o tempo presente e o objetivo da entrevista. Veja se tem possibilidade de ajudar esta pessoa nestas circunstâncias, senão encaminhe-a a outra pessoa.
  • Não se deve alimentar esperanças infundadas. Evite dizer: “Não se preocupe, está tudo bem”.
  • Termine a conversa apresentando objetivamente o que deverá ser feito. Deixe a pessoa tomar a decisão adequada e assumir a responsabilidade.
  • Reconheça suas capacidades e limitações, você é humano e finito. Confie na atuação de Deus através de sua insuficiência e deixe-O agir onde você é insuficiente.

“Se ao paciente é suficiente uma palavra não ofereça discursos; Se lhe for necessário apenas um gesto, esqueça as palavras; Se ele só lhe pedir um olhar, omita o gesto. E se lhe basta o silêncio ore com ele e por ele”.

O evangelho é pregado em meio a tudo isso.

Tradução livre de um poema do Pe. Martin Puerto, Argentina

 

BIBLIOGRAFIA

 

– Materiais utilizados no Curso de Formação em Capelania CENJ (Capelania Evangélica Nova Jerusalém);

-- SedeeFomedoconhecimentodeCristo. blog.com.br

– Bíblia Sagrada;

– Pesquisas na Web

- Acafebi.com.br

- Oceb.com.br

 

 LITERATURA INDICADA

 

  1. “A Revolução no Voluntariado” – Bill Hybels

Editora Mundo Cristão – SP

  1. “No leito da enfermidade”, “Mal em bem”, “Aconselhamento a pacientes terminais”, “O poder do amor” e “Dor na alma – Depressão – Uma dor que ninguém compreende” – Eleny Vassão -Editora Cultura Cristã.
  2. Rosas de Setembro, Marylyn Willett Heavilin, Candeia, 1989.
  3. Deus sabe que sofremos, Philip Yancey, Vida, 1999.
  4. Mulheres ajudando Mulheres, Elyse Fitzpatrick, CPAD, 2001
  5. Decepcionado com Deus, Philip Yancey, Mundo Cristão, 1996.
  6. Parceiros de Oração, John Maxwell. Editora Betania, 1999.
  7. Igreja: Por que me importar?, Philip Yancey, Editora Sepal, 2000

9. No Leito da Enfermidade, Eleny Vassão, Cultura Cristã, 1997.